LIMPANDO O TERREIRO

Èsù àpáta sómo olómo lénu, O fi okúta dípò iyò.
(Èsù, o indulgente filho de Deus, cuja grandeza se manifesta em toda parte.)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

                                3° SEMINÁRIO CAPOEIRA ANGOLA & SURF

O terceiro seminário capoeira angola & surf de 2014 foi um sucesso, visto que as atividades propostas foram realizadas com êxito e participação plena dos integrantes da A.C.A.Egbé Obádimejì núcleo Florianópolis e representantes do núcleo de Porto Alegre.
A programação foi realizada dentro do proposto, com roda de capoeira, surf treino, evento no sábado à noite denominado “Yeah Mom Jah”, com show de Marzo Couto & Nico Grimi abrilhantando a noite e no domingo homenagem a “Yemanjá” na praia.

Estamos satisfeitos com a presença da comunidade apoiando nossa iniciativa e agradecemos a todos por seu esforço e dedicação. 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

3° SEMINÁRIO CAPOEIRA ANGOLA & SURF

A pratica da capoeira angola, desenvolvida  em nosso pais, fruto da ascendência africana escravizada no Brasil colônia, hoje se destaca em vários países de todos os continentes como atividade física e cultural.
O Surf, esporte de origem polinésia difundido e mundialmente  praticado, possui características próprias, onde a interação se dá com a natureza, propriamente com o mar.
O Projeto Capoeira Angola & Surf visa unir estas duas atividades aparentemente distintas, numa situação onde uma atividade colabora com a outra, especificamente no praticante, onde as vivencias interagem e o resultado é um ganho real a nível físico, filosófico e cultural.
O elo que promovemos entre as duas atividades é a ancestralidade, visto que Vicente Ferreira Pastinha, o patriarca de difusor da capoeira angola une-se a Duke Kahanamoku o principal idealizador do surf moderno, no panteão dos heróis populares que lutaram pela herança cultural de seu povo, encaminhando para o futuro a herança de seus ancestrais.
O Projeto Capoeira Angola& Surf encontra-se em seu terceiro encontro específico para difundir essa união em que os resultados são significativos e a abrangência de nossa ação começa a ganhar reconhecimento. A musicalidade, o respeito aos ancestrais, o mar como elo fundamental, faz com que mais pessoas encontrem em nossa metodologia satisfação plena.
O 3° Seminário Capoeira Angola & Surf será realizado nos dias 31/01, 01/02 e 02/02 de fevereiro de 2014 na praia do Moçambique e a organização está ao encargo da Associação de Capoeira Angola Egbé Obádimejì, que há12 anos difundi e organiza a prática da capoeira angola em Florianópolis.
Maiores informações tel. (48) 88260169, email: jokapoeira@gmail.com, facebook  jokapoeira.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

3º SEMINÁRIO CAPOEIRA ANGOLA & SURF

ACONTECERÁ NOS DIAS 31/01 À 02/02 DE 2014. AGUARDEM MAIORES INFORMAÇÕES!!!!!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA 20 DE NOVEMBRO


          O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

NOVO LOCAL DE ATIVIDADES DO EGBÉ OBÁDIMEJÌ

AS ATIVIDADES DA A.C.A.EGBÉ OBÁDIMEJÌ  PASSARÃO AGORA NO MÊS DE OUTUBRO A SEREM REALIZADAS NA SERVIDÃO MANUEL CESÁRIO COELHO, 234 , RIO VERMELHO.
A MUDANÇA É DEVIDO A REESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TREINO E ATIVIDADES ASSISTEMÁTICAS VISANDO UM MELHOR APROVEITAMENTO DO TEMPO X ESPAÇO.
AGUARDEM!!!!!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A REVOLUÇÃO FARROUPILHA SEM MITOS


História regional da infâmia - O destino dos negros e outras iniquidades brasileiras (ou como se produzem os imaginários) é um livro que contesta os mitos que por séculos sustentaram o imaginário acerca da Revolução Farroupilha. Juremir Machado da Silva, romancista, professor universitário, ensaísta, historiador e tradutor, juntamente com uma equipe de dez pesquisadores, se debruçou sobre 15 mil documentos para trazer à luz este minucioso estudo sobre as verdadeiras causas da Guerra dos Farrapos.
Assim como Jorge Luis Borges em sua História universal da infâmia, Juremir tira do pedestal da glória os grandes heróis da Revolução – Bento Gonçalves, David Canabarro, general Neto, Vicente da Fontoura, entre outros – e os devolve ao plano terreno dos mortais, revelando como interesses pessoais corroeram o lema revolucionário de “liberdade, igualdade e humanidade”. O autor também questiona a origem dos recursos financeiros que possibilitaram a Revolução Farroupilha. Por trás dos discursos abolicionistas havia o sistemático financiamento da luta armada com a venda de negros e promessas vazias de liberdade aos cativos que nela lutassem.
Sem receio de tocar em tabus da história gaúcha, Juremir alimenta a discussão sobre a  traição na batalha de Porongos, quando grande parte dos negros foi massacrada num ataque surpresa das forças imperiais, sustentando que a batalha não passou de um estratagema para o aniquilamento dos negros revolucionários.
História regional da infâmia revela em detalhes os bastidores dessa revolução de estancieiros gaúchos que, em quase dez anos de luta, contabilizou menos de 3 mil mortos – número que reduz o conflito a uma dimensão infinitamente menor do que aquela ensinada nas escolas. A partir da análise da mistificação criada por historiadores que não só incharam a história e a importância da revolta, como também deturparam suas principais causas e escolheram seus heróis, o autor mostra que a Revolução Farroupilha acabou bem – ao menos para os seus líderes, que foram regiamente indenizados pelos vencedores imperiais.